sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Bilhete eletrônico...

Oi meu Anjo, como estais... espero que bem.

Espero que tenhas resolvido o problema com o computador, que tenha começado bem o semestre letivo, que tenha dado meu abraço no seo Alan, que a Pagú já esteja conseguindo dormir sem a Alessandra, que continue comedida - mas não distante -, neurótica - mas sem TPM -, que tenha se inscrito no congresso, que tenha mais tempo, que não falte dinheiro (pouco provável... rs). que tenha virado Amélia, mas que seja Maria, Rosa, Fabiana e meu Anjo... E ainda que seja madrinha dos meninos, filhos da empregada que fugiu com o caminhoneiro (que história hein... rs). Que continue a cozinhar maravilhosamente bem - ainda quero provar muito do seu tempero... rs.
Que receba notícias minha: que aceito o seu convite para ler sua dissertação (não tinha me dado conta que tinha que responder isso para você mais rapidamente - me desculpe...), e que finalmente, nunca direi não à você.

E o que mais ainda tenho que te dizer e saber?

Bjs de beija-flor e até... Gu

Ps. Vou fazer pequenas alterações e postar no blog... rs

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Passeando por São Paulo

Passear por São Paulo, uma cena tantas vezes vista, tantas vezes escritas e claro, tantas vezes lida (embora não me lembre de ter lido nada a respeito... rs), mas se passei a ser "luxento" desde que para a cidade grande vim e se me tornei mais besta ainda por "ter" um blog, então me aguentem falando das eternas descobertas e das constantes alegrias em cruzar as vias, ruas e vielas da "Paulicéia Desvairada", principalmente quando essa des-ventura se faz acompanhado... e muito bem acompanhado... rs. Só sinto em informar ao leitor, quer por falta de criatividade, originalidade e jeito para escritas que mereceriam maiores requintes, escreverei traçando um pequeno roteiro/mapa do passeio.
Passando a nosso passeio...
O dia estava quente e ar seco, mas a ocasião era especial, recebíamos aqui na Tapera Caipira da Capital, uma pessoinha muito querida, companheira de longas lutas e caminhadas a quem nos agraciava com sua presença. Então! Nada de "malemolência", pé na rua e Centro Antigo a desbravar.
Saímos daqui da Santa Cecília, e fomos caminhando pela São João. Do ponto que partimos, logo de início, avistávamos o prédio do ex-Banco do Estado de São Paulo (aquele entregue as privatarias da década de 1990) o qual para nós encerrava a avenida. Ainda do ponto onde estávamos, a avenida não parecia tão longa e o prédio nem tão distante, talvez ate não o fosse, mas havia São Paulo diante de mim... aos lados... nas constas... em cada esquina... em cada carro apressado... em cada transeunte afobado, havia São Paulo em tudo... em mim uma descoberta, logo tudo se fazia longe, grande e distante.
A passagem pela música mais famosa... digo, pela esquina mais famosa do Brasil, nos impossibilita em não se deter brevemente sobre as placas que indicam o nome de suas avenidas e ficar adimirando, como se confirmando, se estamos no local certo e claro cantarolando alto, baixo, desapercebido... "alguma coisa acontece no meu coração, que só quando cruza...". Só que logo a cidade nos chama a atenção, nos chacoalha, eee... Mais ruas movimentadas, gente, carro e nós nos distraindo com o Cine Marabá e a avenida para atravessar e lá se foi... e ficou para trás a Ipiranga com a São João, e claro, junto o Bar da... esquina mais famosa do Brasil (sem merchan aqui... rs).
Olido, Galeria do Rock e Largo Paissandú... Largo Paissandú, pouco sei a respeito deste, mas me soa emblemático, me parece um canto (como tantos) do centro da cidade. Mas acho que não deveria ser assim!
Vale do Anhangabaú: prédios, prefeitura (olha o índio do comercial... rs), ponta do Teatro Municipal, viadutos Chá e Santa Efigênia "nessa terra de gigantes", gente que passa... e eu fico.
Já no prédio privatariado, este parece mais imponente, a subida - que a primeira vista parece não existir entre o Vale e o Banco - se torna imensa, e isso só é notado ao tentarmos conversar quando no saguão do mesmo. As vielas no seu entorno dão uma ar nostálgico, de volta ao passado, ao mesmo tempo que se confronta com algo de marginal, algo que se tornou no presente essa ex-nobre região, mas que ainda assim se mantém próspera  - que o diga os bancos do entorno e a Bolsa do Carrocel Financeiro que alí se abriga - a impressão que se tem é que após o fechar das portas (comerciais) o local também se fecha e nada mais além dos desavisados e dos "desocupados" - que o sistema insiste e persiste em produzir em abundância - tratam de ocupá-lo como sendo seu habitat natural.
Mas o passeio continua, Pátio do Colégio, seus prédios que nos diminuem ao seu arredor, e sua capela que nos admira com sua grandeza, diante da singeleza, toda vez que se referem a mesma - o que decepciona é a pobreza interna, paredes lisas com pouco, mas bem pouca "decoração", desculpem, mas toda vez que estou numa igreja, com séculos de existência, me reporto automaticamente às igrejas das Gerais, em particular as de Mariana - porém não deixa de ser emocionante, estar num local onde tantos já estiveram - tantos e a tanto tempo (bota tempo nisso... rs) - correndo apressados, desesperados, confusos em busca de perdão de seus pecados - o bom  que meus pecados já foram todos perdoados... rs.
Caminhando mais um pouco no Pateo, e estavamos na casa da Marquesa de Santos, segundo uma guia - que acompanhemos por sermos caipiras na cidade grande, só que num outro momento, num citi-tour desses bem manjados pelos centros das cidades mundo afora - tratava-se de uma mulher muito influente na corte (faz me rir... e fez... rs), os prédios no entorno conformam um dos conjunto arquitetônicos mais lindos de São Paulo.
E da-lhe ruas movimentadas, gente apressada. O bom é que estava acompanhado da prosa boa de quem vem de longe, o papo cúmplice, camarada, amigo...
Café Girondino, Largo, Mosteiro São Bento, e vendedores te empurrando de um tudo, lembrando a você que a 25 de Março está na descida mais próxima. E vamos nós 25 a dentro, atravessando a selva dos vendedores enlouquecidos... rs, e nós em busca do "rango perdido" no Mercado Municipal - lindo.
E agora o papo é abastecido num restaurante no mesanino com uma vista, cheiros, tons de cores que alimentam o estômago e o espírito. (Continua...)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Poética I

Caríssim@s, quem tem blog, tem que blogar... rs. Sendo assim aproveito a "desculpa" para publicizar um pouco mais de meus "Augustus Devaneios". Para alguns nada de novo, para outros, espanto talvez, mas entre nada de novo e espantos, fiquem com a poesia.

Teu silêncio é ensurdecedor.
Não suporto quando tuas mãos se calam,
e não permitem mais que objeções de tua boca.
Preciso do seu afago,
preciso do seu carinho,
preciso sentir que não estou sozinho.

Dói não ter seu corpo, conversando com o meu.
Teu cheiro me acordando,
teu sexo no meu, repousando.

É insuportável tanto silêncio,
tanta distância,
e teu corpo com tanta roupa.

Me permita tua voz,
teu toque,
e teu cheiro.
Para que assim, as estrelas voltem a enamorar a lua.
E para que o universo... conspire em paz.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Do começo...

Já li - só não me lembro quem disse - que: "...frase que é frase, nunca termina com reticências, quando muito com ponto." (o sentido era esse, mas para variar, também não me lembro se a citação esta correta... rs), de qualquer modo, acho que não começo muito bem, já que o título dessa postagem - minha primeira por aqui - termina com reticências. Mas... correndo o risco de negar tão forte afirmativa, e de ser achincalhado "no começo", espero que minhas reticências expressem a continuidade da frase não terminada, e por conseguinte... esse blog.

E para que saibam, os "Augustus Devaneios" a que me refiro, se devem à tentativa de trazer para esse espaço, reflexões, inflexões, e outros "ões" que me atormentam, as quais entendo muitas vezes relevantes, mas na maioria das vezes como devaneios (tolos além de tudo). Para tanto lancei-me no desafio de manter esse blog ativo - o que pressuporia superar algumas dificuldades de cara, quais sejam: a de ter TEMPO para escrever, a de ter o HÁBITO da escrita e o de ter a CAPACIDADE de escrever - coisas BACANAS de preferência (ou MASSAS como prefiro... rs).

Que a dialética nos ajude e que a pena nos seja leve... rs.

Saudações e até... L. Augusto

Ps. Quanto aos erros de português, sei que dou uns deslizes, então fiquem à vontade para correções (não fica bem à um professor heresias gramaticais... rs), quanto a falta de pontuação e acentos, a culpa é do computador mesmo, o danado para de pontuar e não dá sinal do contrário por um bom tempo.